sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Enfim, Uma Boa Notícia Para Coremas


Paraíba deve ganhar usina de energia termo-solar até março

Até março do próximo ano, a Paraíba deverá ganhar uma usina de energia termo-solar. Em seguida, está prevista a implantação de outra de energia eólica. Nos próximos 15 dias, o Governo do Estado deverá assinar protocolo de intenções com as empresas Enerbrax (SP) e AMDA Energia (Zaragosa – Espanha), que pretendem instalar o empreendimento no município de Coremas.

Os representantes das empresas, que pertencem à Joint Venture da Ibero Brasileira Power Company S/A., manifestaram o interesse em investir na Paraíba durante audiência com o governador José Maranhão, no final da tarde desta terça-feira (17). A audiência contou com a presença do presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba – Cinep, João Laércio Fernandes, que comemorou a atração do investimento para o Estado, que, conforme comentou, produzirá energia limpa e ecológica.

O diretor executivo da Enerbrax, Hélcio Camarinha, ao sair da audiência, manifestou otimismo com relação à instalação do empreendimento, destacando que a empresa está encontrando grande apoio para a execução do projeto. Ele adiantou que a energia termo-solar será instalada até março, dependendo da regulamentação de toda a documentação. O investimento inicial é de R$ 500 milhões. Na fase de implementação, serão gerados 1.500 empregos e depois 500 empregos diretos. Já a usina de energia eólica representará um investimento de R$ 800 milhões.

Camarinha ressaltou que o município de Coremas foi escolhido porque possui uma incidência solar igual ou superior ao deserto de Mojave, na Califórnia, onde a empresa possui projetos que geram 5 mil megawatts de energia. Ele observou que a instalação do projeto na Paraíba vai trazer uma nova opção as termo-nucleares, emprego e fomento de novas atividades econômicas.

Além da produção de energia, a usina termo-nuclear também vai produzir vegetais com aplicação fitoterápicos para indústria de cosmético. Tudo isso com respeito ao meio ambiente.


Fonte: http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?104306#, acessado em 20/11/2009.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

MPF celebra acordo para preservar açude no sertão, 17/07/2009 às 15:13

O Ministério Público Federal em Sousa (MPF) celebrou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para preservar o açude Estevan Marinho, localizado na bacia do rio Piranhas, município de Coremas (PB), a 389 km da capital. O termo foi assinado pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e prefeitura de Coremas.

Tanto o município quanto o Ibama e Dnocs se comprometeram a não conceder licença, autorização ou permissão para qualquer atividade, obras ou serviços na Área de Preservação Permanente (APP) do açude. A única ressalva é apenas para os casos de interesse social ou utilidade pública previstos em lei.

O Dnocs se comprometeu a agir sem demora para evitar, embargar, retirar e demolir eventuais edificações e os cultivos agrícolas realizados ao longo da margem do açude. O órgão ambiental também deve proibir a utilização da água ou o lançamento de efluentes no reservatório, sem a devida autorização de órgão competente.

O Ibama também se comprometeu a realizar, permanentemente, fiscalização na APP do referido açude, e a agir na falta de ação do Dnocs. O órgão ainda assumiu o compromisso de remeter ao MPF em Sousa, até o último dia de cada ano, relatório de fiscalização realizada no açude Estevan Marinho.

Já a prefeitura de Coremas tem dois anos para incluir, de forma prioritária, os atuais moradores do entorno do açude no plano municipal de habitação ou em convênios a serem firmados com os Ministérios da Integração Nacional, Meio Ambiente e das Cidades.

Consta em procedimento administrativo do MPF que há diversas construções e ocupações irregulares na área de preservação permanente do açude. São cerca de 2 mil famílias que moram em imóveis localizados a menos de cem metros do reservatório.

Conforme explicou a procuradora da República, Lívia Maria Sousa, as construções irregulares, notadamente as que se encontram até 30 metros do nível máximo normal do Açude de Coremas vêm degradando a área de preservação permanente e poluindo os recursos hídricos do reservatório artificial, através do lançamento de efluentes e depósito de resíduos sólidos no reservatório, acarretando prejuízo à saúde da população local.

A Resolução nº 302/02 do Conselho Nacional do Meio Ambiente considera APP a área com largura mínima de cem metros no entorno de reservatórios artificiais rurais, a fim de garantir a preservação dos recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, proteger o solo e assegurar o bem estar da população local.

Grupo de Trabalho

No acordo foi criado um Grupo de Trabalho (GT) para demarcar a Área de Preservação Permanente (APP) do açude Estevan Marinho, bem como cadastrar todas as famílias que estejam residindo naquela área.

Em 30 dias, a partir da assinatura do termo, o GT, composto pelo Dnocs, Ibama e o município de Coremas, deverá fazer o cadastro econômico e social de todas as famílias que estejam residindo até 30 metros a partir do volume máximo de acúmulo do reservatório.

Também em 30 dias, contados a partir da assinatura do TAC, o Dnocs deve delimitar a APP do açude, afixando placas de alerta sobre os limites da área e informando que o local é bem público, pertencente ao Dnocs, portanto, de apropriação ou invasão privada proibidas. O órgão ainda deve se abster de conceder qualquer tipo de licença a particulares em terreno público ou imóveis localizados na APP.

Demolições e realocação

Pelo acordo, o Dnocs tem 60 dias, contados a partir do cadastro das famílias que residem no entorno do açude, para ajuizar ação de reintegração de posse, visando reaver a área ocupada irregularmente.

Segundo o TAC, se os moradores demolirem espontaneamente a área edificada, o Dnocs deverá remover os entulhos resultantes para local a ser definido juntamente com o Ibama.

Também devem ser demolidos os imóveis abandonados ou desocupados que estejam a cem metros do nível máximo normal do açude. Caso o órgão não realize as demolições, o Ibama deve fazê-las e cobrar as despesas ao Dnocs.

Os moradores carentes, que estão ocupando irregularmente a área, terão prioridade de inscrição no plano municipal de habitação.

Caso o município não priorize a inclusão desses moradores no programa de habitação, terá que pagar multa diária de 20 salários mínimos atualizados. Além disso, o MPF adotará medidas judiciais para garantir a prioridade do acesso dos moradores da APP ao plano habitacional.

A prefeitura de Coremas se comprometeu a incluir R$ 250 mil no Projeto de Lei Orçamentária de 2009 destinados ao programa habitacional da área de preservação do açude.

O Dnocs deve indicar à prefeitura, em 30 dias, terreno compatível para a construção de unidades habitacionais em benefício das famílias carentes que residem às margens do açude, para posterior alienação ao município de Coremas, visando garantir o direito fundamental à moradia.

Fonte: http://www.paraiba.com.br/noticia.shtml?98091, acessado em 30/07/2009.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O tão sonhado trecho asfaltado Coremas - Piancó


clique na imagem acima para ampliá-la

A ilustração acima faz parte do Mapa Rodoviário da Paraíba (ano 2002), do DNIT - Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, do Ministério dos Transportes , disponível no sítio eletrônico www.dnit.gov.br.

O trecho que liga Coremas a Piancó está denomiado no mapa do DNIT de PB 426. A legenda desta ilustração, abaixo, mostra que o trecho em questão está "implantado", mas não pavimentado.

A rodovia estadual transitória PB 426 tem início no município de São Bentinho, passa pelo município de Cajazeirinhas e chega ao município de Coremas (todo esse trecho é asfaltado). De Coremas segue à Piancó (trecho não-pavimentado). Entre o trecho Piancó e Santana dos Garrotes, parte da rodovia é asfaltada e outra parte está em pavimentação (talvez concluída). De Santana dos Garrotes à Tavares, segue leito natural (estrada de terra). De Tavares, segue à Princesa Isabel (trecho asfaltado) e aí termina a PB 426. (dados de acordo com o mapa do DNIT, no formato .zip).

Todo coremense sabe que a pavimentação desse trecho da PB 426 facilitaria a vida dos cidadãos de Coremas. Há constantemente a necessidade de se viajar à Piancó ou Itaporanga, a fim de se resolver diversos assuntos de ordem pública. Itaporanga é a sede do núcleo regional da Educação de Coremas (7ª Gerência de Ensino) e Piancó, da Saúde (7ª Gerência Regional de Saúde).

Muito se fala a respeito dessa pavimentação, mas até agora nada de satisfatório. Enquanto isso, o cidadão coremense é obrigado viajar àqueles municípios por um trecho não pavimentado, onde veículos de pequeno porte levam desvantagem, causando, muitas vezes, enorme prejuízos aos proprietários.

Outra questão é a violência ocorrida no trecho. Muitos são os relatos de assaltos, perseguições e emboscadas com a finalidade de furto. Num caso desses, a única opção do dono de veículo de pequeno porte é ignorar o trecho de terra, pisar fundo no acelerador e pedir a Deus que o seu veículo chegue do outro lado intacto.

Para que esta pavimentação venha a concretizar-se, todos sabem depender da "boa vontade política". Uma coisa é certa: se os políticos utilizassem o trecho com bastante frequência, já teriam resolvido o problema há muito.

Outro ponto importante a respeito do assunto é a polêmica quanto à destinação de verbas para o asfalto do trecho. Muito se ouve que governadores já enviaram verbas, mas que estas sumiram dos cofres, não foram aplicadas; que consta nos mapas de alguns órgãos o trecho já pavimentado e que, portanto, não mais serão destinadas verbas para esse objetivo, etc. Tudo não passa de especulação, de lenda urbana. O Superintendente Regional do DNIT no Estado da Paraíba, o senhor EXPEDITO LEITE DA SILVA , foi contatado por e-mail, a fim de fornecer algumas informações sólidas a respeito. Se o mesmo irá responder ou não, não se sabe. Mas caso seja enviada alguma resposta, será publicada aqui no Blog.

Por enquanto há, pelo menos até onde disponível, 3 requerimentos registrados no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (Sistema de consultas on-line), da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba (www.al.pb.gov.br):

  • Requerimento 1.513/2003, registrado em 11/06/2003, de autoria do parlamentar José Lacerda, que solicita ao Governador do Estado e ao Superintendente do DER, o asfaltamento da rodovia PB-426, que liga Coremas à Piancó;
  • Requerimento 2.403/2003, registrado em 18/09/2003, de autoria do parlamentar Djaci Brasileiro, que apela ao Governador do Estado, o asfaltamento do trecho da rodovia PB-426, que liga Coremas à Piancó;
  • Requerimento 5.524/2005, registrado em 21/02/2005, de autoria do parlamentar Antônio Pereira Neto (Antônio Mineral), que solicita ao Governo do Estado providências junto ao Órgão competente, para a realização de estudos no trecho da PB 426, que liga Piancó à Coremas, com cerca de aproximadamente 32 kilômetros de extensão, a fim de viabilizar sua pavimentação.


Detalhe da legenda do Mapa Rodoviário da Paraíba 2002, do DNIT, que mostra a situação das rodovias estaduais e federais no Estado da Paraíba. Compare as duas ilustrações e verifique que o trecho Coremas-Piancó encontra-se implantado, mas não pavimentado.

clique na imagem acima para ampliá-la.


Veja, abaixo, a situação da PB-426, em todo o seu percurso.

RodoviaTrechoExtensão (km)Situação FísicaTrecho Coincid.Federal SuperpostaTMDClassif. Func.

426 PBT






001Entr. BR-230 (São Bento) - Cajazeirinhas14,0 Pav.
BR-426266 A.S
002Cajazeirinhas - Entr. PB-348 (Coremas)19,0 Pav.
BR-426
A.S
003Entr. PB-348 (Coremas) - Entr. BR-361 (A)30,0 Impl.
BR-426122 A.S
005Entr. BR-361 (A) - Entr. BR-361(B) (Piancó)- Pav.
BR-426
A.S
007Entr. BR-361(B) (Piancó) - Santana dos Garrotes23,0 E.O.P.
BR-426215 A.S
009Santana dos Garrotes - Entr. PB-356 8,0 E.O.P.
BR-426
A.S
011Entr. PB-356 - Entr. PB-306 (Tavares)24,0 Len.
BR-42632 A.S
013Entr. PB-306 (Tavares) - Entr. PB-374 (Princesa Isabel)16,0 Pav.
BR-426
A.S
015Entr. PB-374 (Princesa Isabel) - Divisa PB.PE5,0 Impl.
BR-426
A.S


Fonte: http://www.der.pb.gov.br/sistema_rodovias_estaduais_transitorias.shtml.
Acessado em 11/04/2009.


quarta-feira, 8 de abril de 2009

Monitoramento do Açude de Coremas - Capacidade máxima: 1.358.000.000 (m³)


A AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba) monitora 123 açudes em todo o estado da Paraíba. Diariamente, os observadores dos principais açudes informam os volumes registrados em cada açude. A partir destes dados, são divulgados os Boletins Diário e de Últimos Volumes Informados. Ao final do mês, os observadores enviam cadernetas com os dados oficiais dos volumes observados no mês, divulgados através do Boletim Mensal e do Boletim de Chuvas nas Bacias, que relaciona os volumes dos açudes com as chuvas ocorridas nas bacias.

Açude Estevam Marinho - Coremas - PB - Abril/2009



CLIQUE NA FIGURA PARA AMPLIÁ-LA
O gráfico acima será atualizado quinzenalmente


MONITORAMENTO



CLIQUE NA FIGURA PARA AMPLIÁ-LA
(Obs.: afigura acima está desatualizada, pois só contém a análise até 09/08/2006).

Análise feita de acordo com a Resolução n° 357, de 17 de março de 2005, do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de afluentes.

E ainda, de acordo com a Resolução n° 274, de 29 de novembro de 2000, que regulamenta as condições de balneabilidade.

Fonte: AESA/PB


AESA e ANA fiscalizam sistema Curema-Açu


O trabalho foi executado, nesta semana, nos municípios de Coremas, Cajazeirinhas, Pombal, Paulista e São Bento.

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (AESA) e a Agência Nacional de Águas (ANA) promoveram, nesta semana, uma campanha de fiscalização do uso dos recursos hídricos no Sistema Curema-Açu, com objetivo de regularizar e atualizar a atividade de piscicultura desenvolvida no corpo hídrico.

O trabalho foi executado nos municípios de Coremas, Cajazeirinhas, Pombal, Paulista e São Bento que estão inseridos ao longo do Sistema. Na oportunidade, a equipe formada pelo gerente regional da AESA/Patos, Guttemberg Silvino, e os especialistas em recursos hídricos da ANA, Edmilson Pinto e Marcus Vinícius, atualizaram os dados cadastrais dos usuários do Sistema Curema-Açu e fiscalizaram desde o referido uso da água para atividade econômica, bem como as áreas dos espelhos d'água dos tanques de piscicultura.

"Utilizamos equipamentos de Sistema de Posicionamento Global (GPS) e binóculos eletrônicos com medição de distância, o que dinamizou o levantamento de dados para cálculo das áreas dos tanques, que teve início na última segunda-feira e concluído hoje", explicou Guttemberg, acrescentando que a visita foi oportuna e definitiva, uma vez que a ANA deverá emitir as Outorgas para o respectivo uso e maior segurança da água.

Fonte: www.paraiba.pb.gov.br

Vídeo sobre Coremas



Contemple quase 3 minutos de beleza e encantamento.

Curiosidades sobre a Caatinga


· Estudos recentes mostram que cerca de 327 espécies animais são endêmicas (exclusivas) da Caatinga. São típicos da área 13 espécies de mamíferos, 23 de lagartos, 20 de peixes e 15 de aves. Entre as plantas há 323 espécies endêmicas.

· A Caatinga compreende quase 10% da área total do território brasileiro, com aproximadamente 740.000 km2.

· Uma área de Caatinga mais conservada pode abrigar cerca de 200 espécies de formigas, enquanto nas mais degradadas há de 30 a 40.

· Cerca de metade da paisagem de Caatinga já foi deteriorada pela ação do homem. De 15% a 20% do bioma estão em alto grau de degradação (com risco de desertificação).

· Vive na Caatinga a ave com maior risco de extinção no Brasil, a ararinha-azul (Anodorhynchus spix), da qual só se encontrou um único macho na natureza. Também vive ali a segunda mais ameaçada do país, a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari). Habitam os arredores de Canudos (BA), e há menos de 150 exemplares, um décimo da população ideal no caso de aves, que demoram a se reproduzir.

· Uma formação de relevo característica na depressão nordestina é o 'inselberg', bloco rochoso sobrevivente ao desgaste natural.

· Na estação seca a temperatura do solo pode chegar a 60ºC.

· A perda das folhas da vegetação da Caatinga é estratégica. Sem folhas, as plantas reduzem a superfície de evaporação quando falta água.

· No idioma tupi, Caatinga quer dizer Mata Branca, referência à vegetação sem folhas que predomina durante a época de seca.

Fonte: www.wwf.org.br.

Caatinga: vegetação coremense


Ocupando quase 10% do território nacional, com 736.833 km², a Caatinga abrange os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, sul e leste do Piauí e norte de Minas Gerais. Região de clima semi-árido e solo raso e pedregoso, embora relativamente fértil, o bioma é rico em recursos genéticos dada a sua alta biodiversidade. O aspecto agressivo da vegetação contrasta com o colorido diversificado das flores emergentes no período das chuvas, cujo índice pluviométrico varia entre 300 e 800 milímetros anualmente.

A Caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o herbáceo (abaixo de 2 metros). A vegetação adaptou-se ao clima seco para se proteger. As folhas, por exemplo, são finas ou inexistentes. Algumas plantas armazenam água, como os cactos, outras se caracterizam por terem raízes praticamente na superfície do solo para absorver o máximo da chuva. Algumas das espécies mais comuns da região são a amburana, aroeira, umbu, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro.

No meio de tanta aridez, a Caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos do mundo. Essas áreas normalmente localizam-se próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior.

Através de caminhos diversos, os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas do São Francisco e do Parnaíba (rios que cruzam a Caatinga). Das cabeceiras até as proximidades do mar, os rios com nascente na região permanecem secos por cinco a sete meses do ano. Apenas o canal principal do São Francisco mantém seu fluxo através dos sertões, com águas trazidas de outras regiões climáticas e hídricas.

Quando chove, no início do ano, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas. A fauna volta a engordar. Na Caatinga vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. O último exemplar da espécie vivendo na natureza não foi mais visto desde o final de 2000. Outros animais da região são o sapo-cururu, asa-branca, cotia, gambá, preá, veado-catingueiro, tatu-peba e o sagüi-do-nordeste, entre outros.

Cerca de 20 milhões de brasileiros vivem na região coberta pela Caatinga, em quase 800 mil km2 de área. Quando não chove, o homem do sertão e sua família precisam caminhar quilômetros em busca da água dos açudes. A irregularidade climática é um dos fatores que mais interferem na vida do sertanejo.

Mesmo quando chove, o solo pedregoso não consegue armazenar a água que cai e a temperatura elevada (médias entre 25°C e 29°C) provoca intensa evaporação. Na longa estiagem os sertões são, muitas vezes, semidesertos que, apesar do tempo nublado, não costumam receber chuva.

Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/biomas/bioma_caatinga/
acessado em 08/04/2009.

Histórico de Coremas


Coremas Paraíba - PB

Histórico

A região que hoje é ocupada pela cidade de Coremas foi, em seus primórdios, habitada pelos COREMBÊS (lábio inferior caído), nome de numerosa tribo, pertencente à nação Cariris, que ocupava parte do sertão oeste da Paraíba. Guerreiros valentes, resistiram bravamente aos colonizadores.

A pacificação entre os colonizadores e os índios que habitavam o município, deu-se graças ao esforço e temeridade, do Coronel Manoel de Araújo Carvalho, que vendo a impossibilidade de vencê-los pela violência e desejosos de cumprir as ordens emanadas do governador geral, D. joão de Alencastro, num lance arriscado e de muita coragem, conseguiu, nos fins de século XVII, com a ajuda e apoio de três índios prisioneiros pertencentes àquela tribo, dos quais se fizera amigo, chegar a presença do cacique e assim ele negociou a paz honrosa entre ambas as partes.

Com esse fato real, obteve a pacificação da região do Piancó. Podendo a regiào daí em diante ser habitada com relativa segurança pelos fazendeiros colonizadores.

Os fundadores de Coremas, são os fazendeiros e comerciantes: João Soares Evangelista, Manoel Gonçalves Piranhas, Antônio Moreira de Oliveira e Antônio Lucas de Lacerda, em suas terras foram erguidas as primeiras casas na área onde hoje situa-se o núcleo urbano.

A cidade, sempre pertenceu ao município de Piancó, aparecendo extra-oficialmente em 1910 nos documentos municipais, já despontava com um total aproximado de 26 casas, muitas delas de taipas para moradias e um incipiente comércio. Oficialmente, surge em 1911, quando da divisão administrativa do Brasil, configurando com o nome de "Curema" - distrito da cidade de Piancó.

Sua primeira feira organizada realizou-se em 19 de maio de 1919. O município teve sem dúvida, seu maior impulso populacional, com o início da construção do açude Estevam Marinho, em meados de 1936, ocasião em que veio residir um contingente considerável de pessoas empregadas na obra. Por falta de moradias para os trabalhadores da obra, foi construído um acampamento para o pessoal do DNOCS, com aproximadamente 100 casas residências, escritórios, grupo escolar, cinema, hospital e capela.

O pequeno povoado foi fundado com o nome de Boqueirão do Curema, em virtude de sua localização onde o rio Piancó forma um boqueirão. Hoje, neste local, encontra-se erguida a barragem, represando as águas do maior açude da Paraíba e 3º do Brasil.

Gentílico: coremense

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Curema, pela lei municipal nº 17, de 07-01-1896, subordinado ao muicípio de Piancó.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Curema, figura no município de Piancó.

Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-12-1936 e 31-12-1937.

Pelo decreto-lei estadual nº 1010, de 30-03-1938, o distrito de Curema, passou a denominar-se simplesmente Boqueirão do Curema.

Pelo decreto-lei estadual nº 1164, de 15-11-1938, o distrito de Boqueirão do Curema, passou a denominar-se simplesmente Coremas.

No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Coremas ex-Boqueirão do Curema figura no município de Piancó.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-07-1950.

Elevado à categoria de município com a denominação de Coremas, pela lei estadual nº 1005, de 30-12-1953, desmembrado de Piancó. Sede no antigo distrito de Coremas. Constituído do distrito sede. Instalado em 04-04-1954.

Em divisão territorial datada de 01-07-1960, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alterações toponímicas distritais

Curema para Boqueirão do Curema alterado pelo decreto lei estadual nº 1010, de 30-03-1938. Boqueirão do Curema para simplesmente Coremas alterado pelo decreto lei estadual nº 1164, de 15-11-1938.

Fonte: IBGE - Cidades@ (www.ibge.gov.br).

domingo, 5 de abril de 2009

04 de abril de 2009, 55 anos de emancipação política de Coremas: PARABÉNS!


Coremas comemora neste ano de 2009, 55 anos de emancipação política. Não há, infelizmente, uma data oficial de sua fundação. Segundo o escritor Edvaldo Brilhante da Silva Filho, em seu livro Coremas, seu lugar na história:

"[...] A cidade de Coremas (PB), sempre pertenceu ao município de Piancó (PB), aparecendo extra-oficialmente em 1910 nos documentos municipais, já despontava com um total aproximao de 26 casas, muitas delas de taipas para moradias e um incipiente comércio. Oficialmente, surge em 1911, quando da divisão administrativa do Brasil, configurando com o nome de "Curema" - distrito da cidade de Piancó (PB). O município teve sem dúvida, seu maior impulso populacional, com o início da construção do maior açude do Brasil, em meados de 1936, ocasião em que veio residir um contingente considerável de pessoas empregadas na obra".

O Município de Coremas foi criado pela Lei Estadual Ordinária n° 1.005, de 30 de dezembro de 1953, assinada pelo então governador João Fernandes de Lima. A Lei 1.005 estabelece, no Artigo 9°, a data de 04 de abril de 1954, como a data oficial a ser instalado o novo município de Coremas, juntamente com sua Comarca de 1ª entrância, seu Comissariado de Polícia e seus Cartórios.

A emancipação política de Coremas deu-se durante a gestão do governador Dr. José Américo de Almeida (1951 - 1956), que optou por deixar o governo da Paraíba em 16 de junho de 1953, para assumir o Ministério de Viação e Obras Públicas, substituindo-o o Dr. João Fernandes de Lima.


Uma visão dos povos Cariri


A tribo dos Coremas, que habitava o atual território do município de Coremas-PB, fazia parte da grande nação Cariri. Abaixo, algumas informações a respeito desta grande nação que povoou grande parte da Paraíba e do Rio Grande do Norte, no passado:

Cariri ou tapuia (estranho) ou língua travada - ramo dos tapuias. Ao serem expulsos do litoral, e ao se fixarem no interior, dividiram-se em tribos: Sucurus, Bultrins, Arius ou Ariás, Pegas, Panatís, Coremas e Icós. Eram atrasados e viviam da caça e pesca. Eram nômades. Não se preocupavam muito com a agricultura. Eram altos, mais altos que os potiguaras e os tabajaras. E tão velozes, que poderiam desafiar um cavalo.

Furavam também o lábio inferior, as bochechas e as orelhas. Colocavam nos furos pedras bonitas, osso ou madeira.

Dormiam também em redes, aliás redes enormes. Andavam nus. As mulheres eram muito bonitas e obedientes aos seus maridos.

Eram ferozes. Não tinham nenhuma noção de Deus [cristão].

Tinham os seus feiticeiros ou pagés. Esses invocavam o espírito de um tapuia e resolviam com o espírito os problemas da tribo.

Cada tribo tinha o seu rei. Janduí era o rei da Nação Cariri que ocupava parte da Paraíba e Rio Grande do Norte. Sabe-se também que existiam os reis Carapoto e Caracara (irmão de Janduí).

Os reis eram distinguidos dos demais pois tinha os seus cabelos cortados em forma de coroa e só eles podiam deixar crescer as unhas dos polegares.

Os seus costumes são considerados mais exóticos do que os dos potiguaras e tabajaras.

Praticavam a eutanásia. Se um tapuia estava mal e para ele não havia cura, matavam-no e o comiam. O morto não podia ser melhor guardado do que dentro deles, seus companheiros.

Se o rei morria, só os seus parentes e principais da tribo podiam comê-lo. Esse ato não é considerado a antropofagia que outros índios praticavam com os inimigos mas um ato de amor. Ao comerem seus mortos, eles choravam e se lamentavam.

Quando os rapazes estavam na idade de casar iam cantar ao redor do acampamento. As moças também cantavam e dançavam e nesse grupo faziam a sua escolha amorosa.

Também, como na nação tupi, os rapazes eram submetidos a provas duras. O rei os convocava para caçadas, exercícios pesados, além de os treinarem para serem valentes guerreiros.

As mães educavam as filhas e eram responsáveis pela castidade das mesmas.

Gostavam muito de caju e na época dessa fruta, desciam a serra Copaoba para colhê-la.

No domínio holandês, fizeram aliança com os flamengos, ficando assim, inimigos dos portugueses.

Há historiadores que designam os índios como perigosos e pusilânimes. Não sabemos em que se baseiam mas achamos estranho tal conceito. Os índios sempre foram dados às armas e às guerras. Tinham por natureza o espírito livre e se entristeciam quando se tornavam cativos. Tinham nascido na selva - a selva era o seu "habitat" natural.

Deram-nos lições de bravura, lealdade e respeito às suas tradições. Deram bons soldados, artistas e agricultores.

Temos, por exemplo, a tribo Tabajara que não só ajudou na nossa Conquista mas ajudou na construção da nossa capitania.

Não propensos ao trabalho de engenho, dedicaram-se muito ao cultivo dos campos. Tornaram-se extraordinários vaqueiros.

Extraído do Livro História da Paraíba na Sala de Aula, de Teresinha de Jesus Ramalho Pordeus, edição ilustrada. João Pessoa-PB, 1977. Governo de Ivan Bichara. Páginas 68 e 69.

Eleições Municipais em Coremas 2008

Eleições 2008 na Paraíba
Município: Coremas

Fonte: Justiça Eleitoral da Paraíba (www.tre-pb.gov.br)


Cargo: Prefeito
Candidato Partido / Coligação Votação % válidos Situação
22 EDILSON
Vice: FRANCISCO SERGIO LOPES SILVA
PR 4.844 55,0% Eleito
15 LUCRENATO JUNIOR
Vice: MARIA IVANETE MACHADO DE OLIVEIRA
PMDB 3.954 44,9%

Votos brancos
141


Votos nulos
534


Total apurado
9.473


Eleitorado
11.539


Abstenção
2.066
17,9%


Cargo: Vereador
Candidato Partido / Coligação Votação % válidos Situação
14444 JANDERLEY DE SATORNO PTB 959 10,4% Eleito
44000 ZÉ NILTON PRP 648 7,07% Eleito
19999 DR. NALDINHO PTN 604 6,59% Eleito
22111 EDILBERTO PR 600 6,54% Eleito
15555 MARQUINHOS DE LUCRENATO PMDB 554 6,04% Eleito
15610 ASSIS CLEMENTINO PMDB 547 5,97% Média
44444 CHICO MAMEDE PRP 468 5,10% Eleito
44111 ZÉ FERREIRA PRP 417 4,55% Média
12222 JOSELIA LOPES PDT 380 4,14% Eleito
45678 ANA DE ORNALDINO PSDB 357 3,89%
14123 DR GREGÓRIO PTB 346 3,77%
22444 DYEGO PR 309 3,37%
22333 KLEYDISON PR 306 3,34%
22222 MIRNA DE CARRINHO DE BETA PR 301 3,28%
31111 CHAGAS FELIX PHS 263 2,87%
22123 CHICO PAIVA PR 234 2,55%
23300 EVERALDO PPS 185 2,01%
44333 CLAUDIO DE DEZINHO PRP 179 1,95%
11111 DELANO PP 161 1,75%
14777 DEILTON MONTEIRO PTB 105 1,14%
33333 SOCORRO DE BERTINO PMN 99 1,08%
25777 GALEGO DE OTAVIO DEM 84 0,91%
44888 RICARDO DE BOSCO PRP 81 0,88%
25123 MITÔ EREMITA DEM 73 0,79%
44555 SEBASTIÃO DIAS PRP 62 0,67%
22345 FÁTIMA BATISTA PR 42 0,45%
14111 MISSIAS DE PASTORA PTB 30 0,32%
14789 FÁTIMA ANGELO PTB 15 0,16%
10111 SOCORRO DE PRETO PRB 12 0,13%
20000 RONALDO TOSCANO PSC 12 0,13%
14222 CÍCERO PEREIRA PTB 7 0,07%
15333 CLIVANDIR PMDB 4 0,04%
11112 CORRINHA PP 2 0,02%
25000 VANDUHY FILHO DEM 2 0,02%
25111 BARTOLOMEU DEM 1 0,01%

Legenda do PR
207 2,25%

Legenda do PMDB
182 1,98%

Legenda do PP
95 1,03%

Legenda do PRP
73 0,79%

Legenda do PDT
44 0,48%

Legenda do PTB
40 0,43%

Legenda do PSDB
18 0,19%

Legenda do PPS
13 0,14%

Legenda do PMN
12 0,13%

Legenda do DEM
9 0,09%

Legenda do PTN
7 0,07%

Legenda do PSB
6 0,06%

Legenda do PHS
4 0,04%

Legenda do PRB
3 0,03%

Legenda do PSC
1 0,01%

Votos brancos
86


Votos nulos
224


Total apurado
9.473


Eleitorado
11.539


Abstenção
2.066
17,9%